Qahwa, café, coffe, ; nosso cafezim, bebida abençoada que
não pode faltar no nosso dia, salvo os raros que não saboreiam essa mágica
bebida; hoje iniciamos o primeiro artigo de uma série mega blaster deliciosa de
artigos sobre cafés, no brasil e no mundo!
A
história do café, vem recheada com muitas lendas, mais a realidade é que
ele foi inserido no nossos costumes, está sendo maravilhoso pesquisar sobre ele,
conhecer esse fruto de algumas espécies, poder se aprofundar até o momento que
ele chega quente, fumaçando na mesa, inalar já traz uma sensação de paz e
revigoramento, quem nunca acordou com
esse cheirinho vindo da cozinha da casa, já se sentindo refeito para mais um
dia de luta!
Vamos a história, deixo os links para que você possa conferir
a história nos sites de referencias.
A história do café
começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia
(possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo
através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra
"café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim
da palavra árabe qahwa, que significa "vinho"(قهوة), devido à importância que a planta
passou a ter para o mundo Árabe.
Parece que as tribos
africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam
uma pasta utilizada para alimentar os animais e aumentar as forças dos
guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia, introduzido
provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitando a
lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi um centro de cultivo importante, de
onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no
século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na
Pérsia.
Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou
cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana
era conhecido como kahve, cujo significado original também era
"vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista
Lineu.
Conta uma lenda que
um dia um pastor da Absínia (atual Etiópia), chamado Kaldi, resolveu levar até um monge
conhecido seu, o fruto de uma planta que, segundo ele, deixava o rebanho alegre
e disposto quando a ingeriam. O monge intrigado resolveu experimentar uma
infusão daqueles frutos amarelo avermelhados e percebeu que realmente a infusão
dos frutos lhe ajudava a ficar mais tempo acordado durante suas meditações. A
partir daí o fruto começou a ser utilizado como alimento cru e estimulante, mas
ainda demoraria um pouco até que seu uso se disseminasse.
Ninguém sabe se essa lenda é verdadeira, mas o fato é que o
café começou a ser cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no
Yêmen, Península Arábica. Dali ele foi levado até Constantinopla pelo Império
Otomano, local onde foi fundada a primeira cafeteria do mundo, chamada de Kiva
Han.
No século XIV, quando chegou ao continente europeu, o café
era chamado de “vinho da Arábia” pois os árabes lhe chamavam de qahwa, que em
sua língua significa “vinho”. Mas o “café torrado como consumimos hoje, só
surgiu no século XVI.
Não foi difícil a difusão do café no mundo árabe. Uma vez que
sua religião não permite o consumo de bebidas alcoólicas, o café passou a ser consumido
até mesmo nos cultos religiosos. Desta forma, foram surgindo locais
especializados em servir a bebida, principalmente na cidade de Meca, onde logo
foram surgindo inúmeras Kaveh Kanes, as primeiras cafeterias.
{O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que
consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto,
logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à
bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo
os escritores da época. Até o século XVIII o café era considerado uma
preciosidade pelos árabes que sabiam de seu potencial e eram os únicos que
cultivavam a planta e dominavam a produção da bebida.}
Mesmo assim, o comércio da bebida ou dos grãos chegou à
Europa levada pelos vienenses que fundaram a Botteghe del Caffé, principal
responsável pela popularização do hábito de torrar e moer o café. Foram os
vienenses também, que inventaram o costume de beber o café coado, adoçado e com
leite. O famoso café vienense.
Mas, foram os holandeses os primeiros a levar a planta até a
Europa e a conseguir cultivar as primeiras mudas, vindas de Mokha na Península
Arábica, no jardim botânico de Amsterdã. Foram os holandeses, também que
levaram o café para a América do Norte, para a chamada Nova Amsterdã (atual
Nova York) e para a Filadélfia. A partir de então, o café se alastrou para o
resto do mundo. Primeiro para as colônias holandesas em Java, depois, para
Sumatra, e as ilhas francesas de Sandwich e Bourbon, até chegar ao Brasil que
se tornaria o maior produtor mundial de café e o segundo maior consumidor.
A
história do café é muito mais ampla, no Brasil. As raízes do café no Brasil foram
plantadas no século XVIII, quando as mudas da planta foram cultivadas pela
primeira vez, que se tem notícia, por Francisco de Melo Palheta, em 1727, no
Pará. A partir daí, o café foi difundido timidamente no litoral brasileiro,
rumo ao sul, até chegar à região do Rio de Janeiro, por volta de 1760.
Entretanto, sua produção em escala comercial para exportação
ganhou força apenas no início do século XIX. Tal dimensão de produção cafeeira
só foi possível com o aumento da procura do produto pelos mercados consumidores
da Europa e dos EUA.
Era tudo feito de formas muito simples, até que iniciou a
modernização Um dos exemplos mais marcantes dessa modernização esteve na
construção de ferrovias para o transporte do café, o que aumentou a velocidade
do transporte e interligou algumas regiões do Império, principalmente após a
expansão das lavouras para as terras roxas localizadas no chamado Oeste
paulista, intensificada após a década de 1860. Tal situação levou ainda ao
fortalecimento do Porto de Santos como principal local de escoamento da
produção.
Em 1836 e 1837, a produção cafeeira superou a produção
açucareira, tornando o café o principal produto de exportação do Império. Os
grandes latifundiários produtores de café, os chamados “Barões do café”,
enriqueceram-se e garantiram o aumento da arrecadação por parte do Estado
imperial.
Surgiram ainda os chamados comissários do café, homens que
exerciam a função de intermediários entre os latifundiários e os exportadores.
Além de controlarem a venda do produto, garantiam aos latifundiários acesso a
créditos para a expansão da produção e também viabilizavam a compra de produtos
importados.
Hoje o café vem sendo estudado em amplas pesquisas medicinais:
O estudo, publicado na revista especializada Nature
Neuroscience, testou a memória de 160 pessoas durante 24 horas.
Os pesquisadores observaram que pessoas que tomaram
comprimidos de cafeína tiveram um desempenho melhor em testes de memória do que
as que ingeriram placebos.
O café ainda hoje recebe investimentos de pesquisas e os
cultivadores preservam em suas fazendas formas modernas e aprimoradas de
cultivo sem perder a essência do puro café.
O Brasil é um dos poucos países do mundo a produzir os dois
tipos de café: arábica e robusta (também conhecido como conillon).
Minas
Gerais é o Estado que mais produz café no Brasil! Cafezim bão sô!
E também produz grãos especiais com notas de sabores diferenciados,
citarei apenas um que é do Cerrado Mineiro, segunda associação dos produtores
de café os grãos especiais tem crescido 15% sobre 3% dos grãos tradicionais:
Características do
café: aroma intenso, com notas de caramelo e nozes, acidez delicada e cítrica,
encorpado, sabor doce com notas de chocolate e finalização longa duração.
Como é muito amplo a
história do café pelo brasil e pelo mundo, depois dessa introdução você pode se
desejar acessar *os
links estão na cor azul, para que você possa confirmar os devidos créditos
originais de referências e saber mais sobre o assunto!
Compartilhe nas redes e
continue nos seguindo!
0 comentários: