Ultimamente o tema que encabeça grandes e intermináveis diálogos são
temas sobre o preconceito de forma geral, "infelizmente"; por que se
são discutidos é por que ainda o preconceito é algo muito forte, na sociedade!
E que bom que estão sendo dialogados; por que falar do problema é conscientizar; é ainda a melhor forma de jogar luz sobre o breu escondido, atrás de nossos olhares...
Devemos prestar atenção e fomentar esses diálogos nas rodas de amigos e preparar-se para se surpreender, por que poucos são os que admitem ter ou ser preconceituosos em relação a algo...
Mas, quando começamos a conversar sobre determinados preconceitos, muitas vezes, cai uma ficha aqui e acolá, nos causando desconforto interior...
E talvez esteja ai, bem escondido, um "breuzinho", que necessitava de alguma luz,
para fazer pensar...
Dialogar tem no seu sentido primordial “Fazer pensar sobre”, algo que
preferimos nos esquivar e deixar para as massas de pensadores, intelectuais,
educadores, sociólogos etc. Esse é um erro que cometemos: “não dialogar”!
Por que ao exteriorizar o problema, colocamos luz sobre as coisas, imediatamente
ao sair de nossos breus!
Precisamos dialogar sobre preconceitos e assumir os nossos escondidos e
refletir sobre como mudar isso, primeiro dentro de nós, depois no nosso quintal
e ai sim, no mundo! Essa dica de dialogar, serve para tudo em nossas vidas, vai
de preconceito a corrupção, e por ai em vários temas polêmicos.
O tal “do sexíssimo” que não passa mais desapercebido, mesmo,
em mercados de trabalhos “tão aparentemente” livre de preconceitos...
Já ouvi fala de mulheres que eram extremamente preconceituosas e ela nem
se davam conta do fato!
Vou deixar um trecho do Mestre dos roteiros, Marcelo Andrighetti sobre sexíssimo no cinema e roteiros, e também o link para você ler na integra!
***Saiba que apenas 14% dos
filmes brasileiros escritos entre 2001 e 2014 tinham roteiristas
femininas. Consequentemente tivemos menos personagens femininos ativos. Pouco,
não?
Três perguntas básicas,
sobre o último filme/série que você assistiu:
- Haviam mais de duas mulheres?
- Elas conversavam entre si?
- O assunto era algo além de ‘homens’?
Isso explica muita coisa.
House. Breaking Bad.
Mad Men. The Sopranos. Oz. As séries que mais fizeram
sucesso nos últimos 15 anos traziam sempre protagonistas masculinos. No
livro Homens Difíceis, de
Brett Martin, existe uma explicação bem lógica. Os personagens principais
acompanham os criadores das séries. Todas elas têm roteiristas homens. *** Marcelo Andrighetti
Quis trazer esse tema hoje, por
que estou bastante envolvida de forma
mais concreta na” escrita criativa”, para ser transformada em roteiros, tive
acesso a um link onde Mauro Lopes fez
uma curadoria
com links de 150 documentários simplesmente fantásticos que vão te fazer
ampliar seus horizontes e sua visão sobre o mundo.
Poderá talvez, ser a luz jogada
sobre o seu breu...Mesmo, que você ainda não reconheça ter esse breu dentro dos
seus olhares!
Acredite é bem comum e alguns
breus existem por detrás de meus olhares, identificar e refletir é o que posso
fazer para transformar... É a única coisa sensata a fazer! Boas reflexões e
saberes para você!
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Por Durcce Domeneghetti
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